Você já se perguntou como seria a vida sem eletricidade? Sem iluminação? Ao cair da noite você não conseguir enxergar um palmo na sua frente? Pois é, essa já foi a realidade dos seres humanos há muito e muitos anos atrás.
As lâmpadas como conhecemos hoje, foram frutos de anos de pesquisas e tentativas para prolongar a sensação de iluminação por muito mais tempo. O ser humano buscou desde sempre um modo de evitar a escuridão quando o sol se pusesse. Antes das lâmpadas como conhecemos tão bem hoje existirem, várias outras alternativas foram utilizadas para tornar claro os diversos ambientes.
Primeira forma de iluminação no Brasil
A primeira forma de iluminação que se tem registro no Brasil foi a fogueira. Um objeto complexo que servia para iluminar, aquecer e auxiliar no preparo de alimentos.
O ser humano ao dominar o fogo trouxe uma revolução muito grande para a qualidade de vida. Os indígenas brasileiros utilizavam as fogueiras e a luz da lua para clarear as suas noites.
As primeiras lamparinas
Apesar da existência das velas em pratos com gordura animal e um pavio que queimava datarem 50.000 a.C., as primeiras formas de iluminações alternativas a fogueira a chegarem no Brasil foram as lamparinas a base de óleos vegetais ou animais.
Com a chegada dos portugueses, a lamparina que já era bastante difundida na Europa adentrou em terras brasileiras. O recipiente onde era colocado óleo de baleia e continha um pavio encravado num pedaço de cortiça que gerava uma chama começou a iluminar os caminhos das terras Tupiniquins.
Em 1794 no Rio de Janeiro a iluminação nas ruas utilizando lamparinas a base de óleos vegetais ou animais foi oficialmente instaurada. Mas, era necessário que diariamente existissem funcionários que passassem em cada lamparina as acendendo uma de cada vez nas ruas.
Os lampiões a gás
As Ruas de São Paulo foram as primeiras a serem iluminadas com a novidade dos lampiões a gás. Chegaram aqui cerca de 44 anos depois do surgimento dos mesmos na Europa.
Foi o Barão de Mauá que trouxe o recipiente de vidro com gás circulando dentro dele para as Ruas brasileiras. As lamparinas muitas vezes tinham uma vida útil de duzentas horas, se compararmos esse número com a vida útil da lâmpada de LED que é de 25 a 50 mil horas, chega a ser absurdo.
Por muitos anos essa foi a iluminação utilizada pela elite brasileira, e posteriormente pelos mais pobres.
A chegada da eletricidade
Em 1879 as lâmpadas elétricas foram descobertas. Mas, isso não significou a difusão dessa tecnologia.
Por vários longos anos a invenção de Thomas foi monopolizada pelos ricos e influentes. E dividiu espaço com os lampiões a gás.
Em 1879 Dom Pedro II concedeu a Edison a oportunidade de inserir no Brasil a sua invenção, e assim foi inaugurada na Estação Central da Estrada de Ferro Dom Pedro II (atual Central do Brasil) a primeira instalação de iluminação elétrica permanente.
No Brasil, apesar de ter chegado em um tempo relativamente rápido, a energia elétrica não se difundiu com a mesma rapidez. Por muitos anos foram utilizadas as lâmpadas de filamento em contraste com os lampiões a gás.
Para os mais pobres a tecnologia demorou muito mais tempo para chegar às residências.
A iluminação de hoje em dia .
A iluminação das ruas como conhecemos hoje foi fruto de diversas mudanças tecnológicas. As lâmpadas já passaram por modificações e melhorias que influenciaram bastante a vida em sociedade.
Das lamparinas de óleo de baleia até o diodo emissor de luz (LED) foram incontáveis adaptações. E nós temos o orgulho de levar iluminação para as residências e ruas da população.
O ato de iluminar vai muito além de apenas tornar claro. Trazer luz para as vidas das pessoas significou desde os primórdios conforto e segurança. Buscamos sempre evoluir para oferecer o melhor em iluminação para a sua vida.