Led – O que é, e como funciona
Led – O que é, e como funciona
É um componente eletrônico semicondutor, L.E.D = Light emitter diode, mesma tecnologia utilizada nos chips dos computadores, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz.
É também um componente do tipo bipolar, tem um terminal chamado anodo e outro chamado catodo, que permite ou não a passagem de corrente elétrica e, consequentemente, a geração ou não de luz.
Abaixo, na figura 1, temos a representação simbólica e esquemática de um LED.
O componente mais importante de um LED é o chip semicondutor responsável pela geração de luz.
Este chip tem dimensões muito reduzidas, como pode ser verificado na Figura 2 onde apresentamos um LED convencional e seus componentes.
Na Figura 3, apresentamos um LED de potência, em que podemos observar a maior complexidade nos componentes, a fim de garantir uma melhor performance em aplicações que exigem maior confiabilidade e eficiência.
Alguns tipos de LEDs encontrados no mercado
Apesar do LED ser um componente muito comentado hoje em dia, sua invenção, por Nick Holonyac, aconteceu em 1963, somente na cor vermelha, com baixa intensidade luminosa ( 1 mcd ). Por muito tempo.
O LED era utilizado somente para indicação de estado, ou seja, em rádios, televisores e outros equipamentos, sinalizando se o aparelho estava ligado ou não.
O LED de cor amarela foi introduzido no final dos anos 60. Somente por volta de 1975 surgiu o primeiro LED verde, com comprimento de onda ao redor de 550 nm, o que é muito próximo do comprimento de onda do amarelo, porém com intensidade um pouco maior, da ordem de algumas dezenas de milicandelas.
Durante os anos 80, os LEDs da cor vermelha e âmbar conseguiram atingir níveis de intensidade luminosa que permitiram acelerar o processo de substituição de lâmpadas.
Entretanto, somente no início dos anos 90, foi possível obter-se LEDs com comprimento de onda menores, nas cores azul, verde e ciano, tecnologia esta que propiciou a obtenção do LED branco, cobrinho, assim, todo o espectro de cores.
Hoje em dia, temos LEDs que atingem a marca de 120 lumens de fluxo luminoso, e com potência de 1,0 – 3,0 e 5,0 watts, disponíveis em várias cores, responsáveis pelo aumento considerável na substituição de alguns tipos de lâmpadas em várias aplicações de iluminação.
Os Leds não liberam calor
A luz emitida pelos LEDs é fria devido a não presença de infravermelho no feixe luminoso.
Na Figura 4 apresentamos uma ilustração de um LED convencional de 5 mm.
Já na Figura 5, apresentamos um LED de potência com encapsulamento, no qual podemos observar que os caminhos térmico e elétrico são separados e a retirada de calor é feita através do acoplamento de um dissipador térmico à base do LED.
Benefícios no uso dos Leds
* Maior vida útil: Dependendo da aplicação, a vida útil do equipamento é longa, sem necessidade de troca. Considera-se como vida útil uma manutenção mínima de luz igual a 70%, após 50.000 horas de uso
* Custos de manutenção reduzidos: Em função de sua longa vida útil, a manutenção é bem menor, representando menores custos.
* Eficiência: Apresentam maior eficiência que as Lâmpadas incandescnetes e halógenas.
* Baixa voltagem de operação: Não representa perigo para o instalador.
* Resistência a impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, portanto, sem filamentos, vidros, etc, aumentando a sua robustez.
* Controle dinâmico da cor: Com a utilização adequada, pode-se obter um espectro variado de cores.
* Acionamento instantâneo: Tem acionamento instantâneo, mesmo quando está operando em temperaturas baixas.
* Cores vivas e saturadas sem filtros: Emite emissão de luz na cor certa, tornando-a mais viva e saturada.
* Luz direta, aumento da eficiência do sistema: Em função da possibilidade de direcionamento da luz emitida pelo LED.
* Ecologicamente correto: Não utiliza qualquer elemento que cause dano à natureza.
* Ausência de ultravioleta: Não emitem radiação ultravioleta sendo ideais para aplicações onde este tipo de radiação é indesejada.
* Ausência de infravermelho: Não emitem radiação infravermelho, fazendo com que o feixe luminoso seja frio.
* Com tecnologia adequada P.W.M, é possível a dimerização entre 0% e 100% de sua intensidade.
* Nos LEDs é possível o acendimento e apagamento rapidamente possibilitando o efeito “flash”, sem detrimento da vida útil
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